quinta-feira, 1 de novembro de 2012
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Responsabilidade Industrial: a concorrência chinesa no setor de autopeças representa perigo adicional nas estradas brasileiras
O mercado brasileiro de válvulas de pneus é dominado 50 % por peças vindas da China, com custo em média 40% menor. Mas o seu uso em caminhões e ônibus pode acarretar risco de acidentes com o vazamento súbito do ar do pneu e, como consequência, a perda de controle do veículo em movimento
Profissionais do setor estimam que cerca de 50% do mercado brasileiro de válvulas de pneu é dominado pela China. Fato que ocorre em decorrência do produto nacional não conseguir competir com o importado, que tem preços mais baixos, chegando a valores até 40% menores. Essa redução de custos do produto é conseguida pela China com o sacrifício da qualidade. No caso específico das válvulas de pneus, utilizadas em carros, caminhões e ônibus, é um item que assegura a boa performance e segurança durante a condução do veículo e sua baixa qualidade pode trazer graves riscos.
“O principal diferencial entre os produtos é que as válvulas chinesas são produzidas em geral em processos nos quais há menos automatização. A aplicação mais intensiva da mão-de-obra na usinagem, montagem e testes de estanqueidade gera maior probabilidade de defeitos na peça. No Brasil, os processos de fabricação da Schrader, por exemplo, são automatizados – tanto os sistemas de montagem como os testes com sistemas poka-yoke, um dispositivo à prova de erros destinado a evitar a ocorrência de defeitos em processos de fabricação e/ou na utilização de produtos”, diz Carlos Storniolo da Schrader, empresa reconhecida mundialmente como a inventora da válvula para pneus, hoje padrão da indústria e presente em literalmente cada um dos veículos a motor que rodam no mundo.
O executivo ainda destaca que a Schrader adotou como padrão a durabilidade, em condições adequadas de aplicação e uso, de cinco anos para as suas válvulas. “A dureza e a flexibilidade da borracha da válvula diminuem com o tempo, mas um produto adequado aos padrões exigidos pela indústria nacional não deve ter uma durabilidade menor que esta”, avalia.
Para assegurar a qualidade da borracha, a Schrader conta com um sofisticado dispositivo, chamado Bambury, que consegue dimensionar todas as matérias-primas envolvidas na sua produção, com exatidão. Além de um Laboratório altamente especializado, com equipamentos de última geração, para análise e controle da qualidade deste importante componente das válvulas.
A China aproveita-se da forte demanda brasileira, ansiosa por preços baixos, e fabrica peças com um latão impuro e com baixo percentual de cobre, que confere à estrutura baixa aderência do metal à borracha e fraca resistência à flexão. Além disso, a borracha das válvulas chinesas são mais suscetíveis a fissuras, na medida em que não atende os requisitos das normas internacionais, como, por exemplo, a resistência ao ozônio.
Em caminhões e ônibus, fissuras e a má adesão da borracha no metal das válvulas podem resultar na quebra ou descolamento de inserto metálico da borracha, causando vazamento súbito do ar do pneu e, como consequência, a perda de controle de veículo em movimento.
Nas fábricas da Schrader, inclusive a brasileira, localizada em Jacareí, as matérias-primas usadas atendem aos requisitos de Qualidade ISO 9001. Os lotes são certificados e a empresa realiza ensaios periódicos e auditorias no processo para monitorar a qualidade das peças produzidas. Os testes de estanqueidade são realizados em 100% das válvulas e os de pressão e temperatura, parâmetros essenciais para a boa vulcanização da válvula, são feitos automaticamente pelas máquinas, além da avaliação de desempenho, realizada periodicamente, para atender especificações SAE.
“Evidentemente que este apuro acarreta um custo adicional ao produto final”, destaca Storniolo. Outro fator que contribui para os custos da fabricação brasileira é o domínio absoluto do processo de fabricação, principalmente em itens críticos da válvula, que conferem a qualidade final e requerem profissionais qualificados.
Sobre a Schrader
A Schrader International é o fabricante líder global de soluções de sensores, válvulas para pneus e componentes para sistema de ar condicionado para as empresas líderes dos mercados automotivo e industrial, disponibilizando soluções seguras e de alta performance. A companhia é pioneira em sistemas de monitoramento de pressão (TPMS), um recurso de segurança dos veículos que agora é padrão em todos os veículos de passeio e comerciais leves comercializados nos EUA e Europa. A Schrader também é amplamente reconhecida como a inventora da válvula para pneus, hoje padrão da indústria – a mesma válvula encontrada em literalmente cada um dos veículos a motor que rodam hoje no mundo.
A Schrader International é uma multinacional americana com uma forte presença de marca, vendas e engenharia nas principais regiões do mundo. Com um faturamento global da ordem de 400 milhões de dólares, a companhia possui cinco plantas industriais distribuídas em quatro continentes. As tecnologias únicas da Schrader podem ser encontradas em diversas aplicações e em um amplo leque de mercados, como automotivo, aeronáutico, equipamentos pesados, indústria, mineração, área médica e energia.
No Brasil, a Schrader International está presente há 59 anos. Produz válvulas para pneus, mercado que lidera, além de uma linha diversificada de válvulas para ar condicionado e válvulas para os segmentos de óleo e gás. Possui também forte presença no mercado de reparo de pneus.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
PRF e MPT fiscalizam a Lei do Motorista nesta terça
Operação Nacional Jornada Legal II é uma parceria entre a Polícia Rodoviária Federal e o Ministério Público do Trabalho para orientar motoristas sobre o tempo de direção e descanso obrigatório. Multas não estão valendo, por enquanto
O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Polícia Rodoviária Federal realizam nesta terça-feira (30/11) a Operação Nacional Jornada Legal II, iniciativa que tem o objetivo de fiscalizar nas rodovias o cumprimento da Lei 12.619, a Lei do Motorista, que estabelece o tempo de direção e os horários de parada obrigatório de descanso para todos os motoristas do Brasil.
A ação terá quatro horas de duração e ocorrerá durante o horário de maior movimento nas rodovias, não especificado pela PRF. A operação acontece nos postos da Polícia Rodoviária Federal em todos os Estados e no Distrito Federal. Clique abaixo para ampliar e visualizar a lista completa de todos os locais onde acontece a fiscalização:
De acordo com o Ministério da Justiça, que comanda as ações da Polícia Rodoviária Federal, as missões da operação são: desenvolver operação nacional em conjunto com o MPT sobre os novos aspectos da jornada de trabalho do motorista profissional; colaborar com a divulgação dos efeitos das Lei 12.619; orientar os motoristas quanto às alterações da legislação de Trânsito vigente, que dispõe sobre a fiscalização do tempo de direção do motorista profissional; e promover a integração dos órgãos.
Segundo o Inspetor Thomaz, responsável da Polícia Rodoviária Federal pela fiscalização regional em São Paulo, a operação tem o objetivo de, além de orientar os motoristas sobre as regras da Lei, coletar dados estatísticos para o Ministério Público do Trabalho. “Nossa orientação será abordar os motoristas e, por meio da fiscalização dos documentos e checagem do tacógrafo, na presença dos procuradores, caso haja a constatação da desobediência à Lei, preencheremos os Formulários de Constatação de Infração para entregar ao MPT”, comenta o policial. A Resolução 417, do Contran, impede que os policiais lavrem o auto de infração em caso de descumprimento das regras e haverá apenas orientação aos motoristas.
Durante a ação, os policiais Rodoviários Federais estarão acompanhados, quando possível, dos procuradores do Ministério Público do Trabalho, para distribuir folders informativos sobre as regras da nova Lei e preencher o Formulário de Constatação de Infração. Após a operação, os formulários deverão ser entregues ao MPT em até cinco dias.
Veja quais são as infrações que serão observadas pelos policiais e pelos procuradores durante a ação:
- Não apresentar qualquer meio de controle de jornada ou tempo de direção;
- Apresentar instrumento manual de controle com preenchimento incompleto ou rasurado;
- Apresentar instrumento manual de controle com preenchimento pré-assinado;
- Apresentar instrumento manual de controle com marcação em desacordo com os registro do tacógrafo ou outro meio eletrônico idôneo;
- Veículo com ausência de tacógrafo, ausência do disco ou com disco vencido em uso;
- Veículo com tacógrafo viciado, defeituoso ou com irregularidades;
- Motorista que não tenha observado o intervalo mínimo de 30 minutos de descanso a cada quatro horas de direção;
- Motorista que não tenha observado o intervalo de 11 horas de descanso a cada 24 horas de trabalho;
- Profissional que tenha trabalhado mais de oito horas ao longo do mesmo dia.
Fonte:http://www.transportabrasil.com.br/2012/10/prf-e-mpt-fiscalizam-a-lei-do-motorista-nesta-terca/
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Veja 5 dicas para economizar combustível e estender a vida útil do caminhão
Dirigir corretamente exige treinamento e ajuda na manutenção do veículo
Saber conduzir um caminhão pelas perigosas estradas brasileiras não é o suficiente. Cada vez mais as transportadoras buscam profissionais qualificados, capazes de tirar o melhor de cada veículo – economizando combustível e garantindo a manutenção adequada.
Quem tem o próprio caminhão precisa se preocupar ainda mais com os detalhes e hábitos de direção, afinal está conduzindo um investimento sobre rodas. Dirigir da maneira correta exige conhecimento e treinamento, mas só traz benefícios.
Confira algumas dicas para dirigir de maneira mais eficiente, economizando diesel e estendendo a vida útil do caminhão:
Não andar na banguela
Dirigir em declives com o veículo desengatado, em ponto morto, é o hábito mais comum e mais equivocado na direção, além de ser contra a lei. “Andar na banguela não se justifica de forma nenhuma”, afirma Eduardo Staggemeier, instrutor do Sest Senat de Santa Maria (RS). Segundo ele, ao contrário do que se imagina, o veículo desengatado fica no regime de marcha lenta, gastando combustível. De acordo com Carlos Souza, supervisor de Help Desk Técnico da Iveco, no caso de motores a diesel, com a marcha engatada, o consumo é zero, pois o próprio peso da carreta faz o sistema de combustível entrar em corte, ou débito zero de consumo. Além disso, na banguela a caixa de transmissão não recebe a lubrificação correta, podendo ser danificada, e o caminhão engatado adere melhor ao solo, dando maior segurança.
Dirigir em declives com o veículo desengatado, em ponto morto, é o hábito mais comum e mais equivocado na direção, além de ser contra a lei. “Andar na banguela não se justifica de forma nenhuma”, afirma Eduardo Staggemeier, instrutor do Sest Senat de Santa Maria (RS). Segundo ele, ao contrário do que se imagina, o veículo desengatado fica no regime de marcha lenta, gastando combustível. De acordo com Carlos Souza, supervisor de Help Desk Técnico da Iveco, no caso de motores a diesel, com a marcha engatada, o consumo é zero, pois o próprio peso da carreta faz o sistema de combustível entrar em corte, ou débito zero de consumo. Além disso, na banguela a caixa de transmissão não recebe a lubrificação correta, podendo ser danificada, e o caminhão engatado adere melhor ao solo, dando maior segurança.
Não cambiar em altas rotações
A maioria dos caminhões novos tem no tacômetro, o popular conta-giros, uma faixa verde, que indica a rotação ideal do motor para a troca de marchas. Ele serve de guia para evitar acelerações desnecessárias nas trocas de marcha, uma das principais formas de desperdiçar combustível. “Dentro dessa faixa, é possível o motorista trabalhar sem prejuízos, tendo o torque necessário sem perder velocidade e tendo economia”, explica Staggemeier. Manter o giro constante e a mínima pressão no acelerador diminuem a necessidade de trocas de marchas, ajudando a explorar ao máximo a faixa de maior torque do motor.
A maioria dos caminhões novos tem no tacômetro, o popular conta-giros, uma faixa verde, que indica a rotação ideal do motor para a troca de marchas. Ele serve de guia para evitar acelerações desnecessárias nas trocas de marcha, uma das principais formas de desperdiçar combustível. “Dentro dessa faixa, é possível o motorista trabalhar sem prejuízos, tendo o torque necessário sem perder velocidade e tendo economia”, explica Staggemeier. Manter o giro constante e a mínima pressão no acelerador diminuem a necessidade de trocas de marchas, ajudando a explorar ao máximo a faixa de maior torque do motor.
Não pisar duplamente na embreagem
A famosa dupla debreagem, popular em caminhões antigos, quando a transmissão era do tipo “caixa seca”, perdeu o sentido. O ato consiste em pisar duas vezes na embreagem durante as trocas de marcha, acelerando nos intervalos. É um hábito que, em caminhões novos, não tem justificativa, pois pisando uma vez o veículo já estará debreado, e as acelerações são mais uma maneira de desperdiçar combustível. Para Carlos Souza, está entre os hábitos de maior desperdício desnecessário de diesel.
A famosa dupla debreagem, popular em caminhões antigos, quando a transmissão era do tipo “caixa seca”, perdeu o sentido. O ato consiste em pisar duas vezes na embreagem durante as trocas de marcha, acelerando nos intervalos. É um hábito que, em caminhões novos, não tem justificativa, pois pisando uma vez o veículo já estará debreado, e as acelerações são mais uma maneira de desperdiçar combustível. Para Carlos Souza, está entre os hábitos de maior desperdício desnecessário de diesel.
Não trafegar com excesso de peso
Além de ser um hábito contra as leis de trânsito, o excesso de peso prejudica a manutenção do caminhão como um todo, principalmente dos pneus. Para puxar uma carga mais pesada, o consumo será invariavelmente maior, pois vai exigir mais força do motor. “O excesso de peso vai determinar que o motor funcione sempre em regime mais alto, fora da área verde do tacômetro”, diz Staggemeier.
Além de ser um hábito contra as leis de trânsito, o excesso de peso prejudica a manutenção do caminhão como um todo, principalmente dos pneus. Para puxar uma carga mais pesada, o consumo será invariavelmente maior, pois vai exigir mais força do motor. “O excesso de peso vai determinar que o motor funcione sempre em regime mais alto, fora da área verde do tacômetro”, diz Staggemeier.
Manter a pressão correta dos pneus
Segundo um estudo da fabricante Goodyear, somente a manutenção da pressão correta dos pneus influencia em até 30% no desempenho. Para Rogério Matheus, master driver – espécie de piloto de testes – da Scania, a manutenção geral do veículo é princípio básico para a economia. “Muitos querem apenas ganhar o frete, mas esquecem de coisas básicas, como checar o óleo, líquidos de arrefecimento e, principalmente, os pneus. Pneus descalibrados são o suficiente para diminuir bastante a média”, alerta.
Segundo um estudo da fabricante Goodyear, somente a manutenção da pressão correta dos pneus influencia em até 30% no desempenho. Para Rogério Matheus, master driver – espécie de piloto de testes – da Scania, a manutenção geral do veículo é princípio básico para a economia. “Muitos querem apenas ganhar o frete, mas esquecem de coisas básicas, como checar o óleo, líquidos de arrefecimento e, principalmente, os pneus. Pneus descalibrados são o suficiente para diminuir bastante a média”, alerta.
Fonte: http://transporteelogistica.terra.com.br/ocaminhoneiro/integra/75/veja-5-dicas-para-economizar-combustivel-e-estender-a-vida-util-do-caminhao
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Conheça o maior caminhão do mundo
Carterpillar 797F tem um Peso Bruto Total que passa de mil toneladas. Só um pneu deste gigante custa U$ 40 mil e tem 4 metros de altura.
O “fora de estrada” Caterpillar série 797F é considerado o maior caminhão do mundo.
Os números deste bruto impressionam: só sua capacidade de carga pode chegar a 400 toneladas, o suficiente pra carregar um Boeing 747 lotado.
O modelo é especificamente produzido para alta produção na mineração e conta com seis pneus de 4 metros de altura, que custam US$ 40 mil cada.
Embora o preço varie de acordo com as especificações de cada cliente, o Caterpillar 797F custa em torno de US$ 5,6 milhões.
Esse veículo colossal tem um motor extremamente poderoso, com 20 cilindros e 4 mil cavalos de potência, que desenvolve uma velocidade máxima próxima a 70 km/h. Como comparação, podemos citar o caminhão rodoviário mais potente do mundo, com cerca de 700 cavalos. Os carros de Fórmula 1 não ultrapassam a marca de mil CV de potência. Para alimentar o grandalhão, foi necessário instalar um tanque de combustível de 4.500 litros.
Para acessar a cabine, que fica a cerca de sete metros do chão, o motorista precisa usar uma escada de ferro que equivale à distância de um andar e meio. Dentro do cockpit, no entanto, é tudo bastante confortável, com direito a ambiente climatizado, amplo espaço interno e câmbio automático.
Antes de dirigir um desses, os operadores passam por um treinamento de 20 horas em um simulador, de maneira semelhante ao que acontece com pilotos de avião. Para garantir a segurança no dia a dia, todas as rotas são filmadas e acompanhadas por outros funcionários em uma sala de controle.
Veja o gigante Carterpillar 797F em ação:
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Pneus ganham papel importante na mobilidade sustentável
19/10/2012 12:37 - Fotos: Divulgação
Mudanças na composição da borracha produzem pneus que contribuem para a redução das emissões de CO2
por Michael Figueredo
MotorDream
O Rio de Janeiro recebeu, nesta quinta-feira (18), o Rubber Day Brasil, encontro que reuniu especialistas dos setores de mobilidade, sustentabilidade e da indústria. Tendo a produção de pneus mais ecológicos como assunto central, o evento mostrou a relação entre a borracha de alta tecnologia e a chamada “mobilidade verde”. Além das perspectivas do mercado pneumático brasileiro, foi discutido o peso do componente no que diz respeito ao alcance de uma cadeia automotiva mais sustentável e também na redução de emissões de poluentes.
“ A indústria automobilística está sob intensa pressão para alcançar patamares aceitáveis de emissões de CO2 e isso somente será viável com o desenvolvimento de novas tecnologias ”, diz o membro do conselho presidencial da Associação Alemã da Indústria Química, Axel C. Heitmann. O executivo é presidente da Lanxess, indústria química que lidera o mercado no segmento de borracha sintética. A empresa, que produz matéria prima para as principais marcas da indústria pneumática, desenvolveu pneus ecológicos e, segundo Heitmann, espera difundir a tecnologia no Brasil. “ Com o crescimento do mercado brasileiro, é fundamental que seja expandida a utilização de pneus verdes ”, afirma Axel.
Os novos pneus sintéticos têm uma série de alterações na composição química que, segundo a fabricante, contribuem para uma melhor performance. A utilização de materiais, como o gel sílica, ajuda a reduzir a fricção do componente com o asfalto, o que reflete diretamente no consumo de combustível, uma das métricas de classificação dos programas de etiquetagem de pneus. Outro aspecto avaliado, a frenagem em asfalto molhado também melhora com os pneus verdes. Os componentes produzidos pela fabricante são classificados como AA – ou Duplo A – por terem atingido a nota máxima no programa de etiquetagem.
O apelo da sustentabilidade, no entanto, não deve ser suficiente para a popularização do equipamento no Brasil. Ainda não há uma relação de valor definida entre os pneus verdes e os tradicionais, mas é pouco provável que os ecológicos custem mais. Além disso, o segmento é competitivo, com o crescimento das importações de pneus feitos com materiais menos resistentes, mas com preço mais baixo. “ O brasileiro ainda não compra por qualidade. O que define a escolha continua sendo o preço. Além disso, o consumidor não vê os pneus como um item de segurança, enxerga como um componente periférico dos carros ”, diz Humberto Lovisi, diretor de marketing da Lanxess na América Latina.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
O uso de equalizador de pneus evita perda de carcaças aumentando a recapabilidade !!
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Fonte :http://www.abr.org.br/dados.html
terça-feira, 9 de outubro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
O Og Mill tem um compromisso assumido com a melhoria contínua do ciclo de vida da empresa, no intuito de alcançar a compatibilidade entre seus processos, produtos e o meio ambiente. Com base numa Política Ambiental própria, a marca promove a sucessiva redução da utilização da borracha, permitindo que o pneu tenha vida mais longa. Ou seja, com o uso do equipamento Og Mill, o pneu sofrerá menos arraste, consequentemente terá maior durabilidade e a garantia do uso da sua carcaça para maior numero de recapagens, retardando o seu descarte.Todos os colaboradores da empresa são orientados e treinados para a aplicação desses princípios, cada um dentro de suas respectivas áreas de trabalho.
O Og Mill tem um compromisso assumido com a melhoria contínua do ciclo de vida da empresa, no intuito de alcançar a compatibilidade entre seus processos, produtos e o meio ambiente. Com base numa Política Ambiental própria, a marca promove a sucessiva redução da utilização da borracha, permitindo que o pneu tenha vida mais longa. Ou seja, com o uso do equipamento Og Mill, o pneu sofrerá menos arraste, consequentemente terá maior durabilidade e a garantia do uso da sua carcaça para maior numero de recapagens, retardando o seu descarte.Todos os colaboradores da empresa são orientados e treinados para a aplicação desses princípios, cada um dentro de suas respectivas áreas de trabalho.
Reciclanip
VOCÊ SABE O QUE ACONTECE COM OS PNEUS QUE NÃO TÊM MAIS UTILIDADE?
VOLTAR
Você sabe o que acontece com um pneu depois que ele se torna inservível e não pode mais ser utilizado para reforma? Se descartado corretamente em pontos de coleta da Reciclanip, os pneus inservíveis começam uma nova vida e podem ser reutilizados de diversas formas como, por exemplo, em fornos de cimenteira e para produção de asfalto ecológico.
Só nos três primeiros meses deste ano, 89 mil toneladas de pneus inservíveis foram coletados e destinados de forma ambientalmente correta. Essa quantidade equivale a cerca de 17,8 milhões de unidades de pneus de carro de passeio. Só para se ter uma ideia, se este material fosse inteiramente transformado em matéria-prima para o asfalto ecológico, seria possível pavimentar cerca de 18 mil quilômetros de vias. Desde 1999, quando começou a coleta de pneus pelos fabricantes, mais de 2 milhões de toneladas, o equivalente a 400 mil pneus de carro de passeio já foram coletados e destinados de forma ambientalmente responsável.
Todo o trabalho de coletar e destinar esses pneus é feito pela Reciclanip, entidade criada pelos fabricantes nacionais para cuidar exclusivamente de toda a logística e investimento necessários para que o pneu velho tenha uma nova utilidade. O trabalho vem sendo realizado desde 1999.
Na entrevista abaixo, o gerente geral da Reciclanip, César Faccio, conta detalhes dessa complexa operação logística que já conta com mais de 740 pontos de coleta. Além da entrevista, você pode assistir um vídeo que mostra como funciona a organização: é só clicar aqui.
Como a Reciclanip faz a coleta dos pneus inservíveis?
A Reciclanip tem mais de 740 pontos de coleta espalhados por todo o Brasil em parceria principalmente com prefeituras, que cedem o terreno de acordo com as normas de segurança e higiene, para recolher e armazenar os pneus. Quando o ponto de coleta atinge 2.000 pneus de passeio ou 300 pneus de caminhão, o responsável comunica à Reciclanip que, por sua vez, programa a retirada do material com os transportadores conveniados. A criação do ponto de coleta e toda a logística de transportes de saída do material do ponto de coleta fazem parte das responsabilidades da Reciclanip.
Como os pneus chegam ao ponto de coleta?
Os pneus chegam de variadas formas: a própria prefeitura pode trazê-los por meio da coleta municipal, os borracheiros e donos de lojas costumam levar ou então o próprio consumidor deixa o pneu no ponto de coleta.
Se o consumidor trocar seus pneus, ele deve então levar os usados para um ponto de coleta?
Se ele quiser fazer isso, ele pode. Mas o mais fácil para o consumidor é deixá-los na loja. Todos os pontos comerciais que vendem pneus fazem parte dessa cadeia e, portanto, têm planejamento para providenciar que tais pneus sejam levados para os pontos de coleta da Reciclanip. O que o consumidor jamais deve fazer é levar esse pneu para casa, achando que irá utilizá-lo para outra finalidade. Na maioria das vezes, esse pneu acaba no fundo do quintal e vira foco de dengue ou então vai parar em um terreno qualquer, o que pode significar um grande dano ambiental, ajudando a entupir calhas de rios ou provocando poluição quando queimado.
E o que acontece com um pneu depois que ele sai do ponto de coleta?
Quando saem dos pontos de coleta, os pneus podem seguir para trituração ou então serão levados para cimenteiras que vão utilizá-los em fornos especialmente preparados para recebê-los como combustível. Os pneus que serão triturados, por sua vez, têm dois destinos: ou serão também enviados para cimenteiras que recebem o material triturado em seus fornos ou seguirão como matéria-prima para novos produtos como asfalto-borracha, pisos de quadra poliesportiva, artefatos de borracha, tapetes para automóveis ou solados de sapato. Hoje, a principal destinação é como combustível alternativo para as indústrias de cimento, o que representa mais da metade da utilização. Toda essa complexa operação logística é coordenada pela Reciclanip. Só para se ter uma ideia, numa logística que envolve mais de 740 pontos de coleta, mais de 45 pontos de destinação e 64 caminhões por dia transportam pneus de pontos de coleta para os destinos de reutilização, nos sete dias da semana, 24 horas por dia.
Quantos pneus a Reciclanip já coletou e destinou?
Nos três primeiros meses de 2012, foram coletados mais de 89 mil toneladas de pneus, quantidade que equivale a 17,8 milhões de unidades de pneus de carro de passeio. Em 2011, foram coletados e destinados 320 mil toneladas de pneus. Desde 1999, quando a coleta começou, já foram coletados mais de 2 milhões de toneladas de pneus inservíveis, o equivalente a 400 milhões de unidades de pneus de carro de passeio.
A Reciclanip compra ou vende pneus inservíveis?
Não. A Reciclanip é uma entidade sem fins lucrativos. Os pneus que são levados para as cimenteiras são entregues sem custo para as empresas. A Reciclanip não recebe nada por isso.
Quais riscos para o meio ambiente no caso de pneus descartados de forma errada?
Os pneus inservíveis descartados de forma errada contribuem para entupimentos de redes de esgoto e enchentes, poluição de rios e ocupam um enorme volume nos aterros sanitários e podem ainda ser foco para o mosquito da dengue. Se queimados de forma errada, geram poluição atmosférica. Um pneu costuma demorar mais de 150 anos para se decompor, dependendo do seu tamanho.
http://www.reciclanip.com.br/v3/
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