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Cenário da reforma de pneus no Brasil
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A reforma de pneus
• É a reposição da banda de rodagem desgastada pelo uso;
• É uma prática mundial e teve sua origem como forma de evitar o desperdício;
• Emprega apenas 25% do material utilizado na produção de um pneu
novo, proporcionando a mesma durabilidade original;
• As carcaças são projetadas para suportar sobrevidas;
• A recapabilidade é um forte argumento de venda
do pneu novo.
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A reforma no Brasil
O Brasil é o 2º mercado mundial: os Estados Unidos é o
primeiro
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• Nível técnico de padrão internacional;
• Baixos índices de problemas.
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É uma atividade com mais de 60 anos de tradição:
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• 1.603 empresas geram serviços agregados
totalizando
cerca de 5.000 micro e pequenas empresas;
• São
prestadores de serviço.
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A reforma e o transporte
Todo setor de transporte utiliza pneus reformados:
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• O pneu situa-se entre o segundo e o
terceiro custo do transporte rodoviário;
• O pneu reformado possui rendimento quilométrico
semelhante ao novo, com custo 75% menor, ao consumidor;
• O índice médio da reforma é de 1,6 a 1,8 vezes para pneus radiais;
• Proporciona redução de 57% no custo/km;
• Maximização do retorno sobre o investimento em pneus.
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A reforma e a economia
Dois terços dos pneus de carga em uso são reformados:
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• A
reforma repõe no mercado mais de 7,6 milhões de pneus da linha
caminhão/ônibus, enquanto a indústria de pneus novos repõe 5 milhões;
• Proporciona uma economia ao setor de transportes em torno de 5,6 bilhões de reais/ano.
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Economia de 57 litros de petróleo por pneu reformado na linha
caminhão/ônibus, e 17 litros para a linha automóvel, gerando uma
economia total de 500 milhões de litros/ano.
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A reforma e a ecologia
Posterga a destinação final da carcaça, reduzindo os impactos
ambientais.
Não é uma atividade poluidora e seus resíduos sólidos são reciclados
por outras atividades, sendo:
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• Pneus diagonais = 20% fornos de cimenteiras e 80%
solados, percintas, etc.
• Pneus radiais = 80% fornos de cimenteiras e
20% solados, percintas. etc.
• Pó de raspa = agregado a mistura e
composições de borracha para artefatos
• Asfalto ecológico
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A reforma e o emprego
A atividade gera mais de 205.000 postos de trabalho:
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• Reformadoras
• Vendedores
• Borracharias
• Fornecedores
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Proporciona oportunidade a pessoas com
menores qualificações:
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• A formação dos profissionais é feita na
própria empresa
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Apresenta cobertura nas mais diversas localidades em todo o País.
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Os números da reforma
Faturamento do setor: R$ 4 bilhões/ano
(Reforma de pneus, matéria-prima e equipamentos)
Empresas:
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• 1.578 reformadoras
• 18 fornecedores de matéria-prima (15 nacionais e 3 multinacionais)
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Empregos Diretos:
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• Reformadoras: 40.000
• Fabricantes: 10.000 (Matéria-prima e equipamentos)
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Produção de pneus reformados:
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• Caminhão e ônibus: 7,6 milhões/ano
• Automóvel: 8 milhões/ano
• Motocicleta: 2 milhões/ano
• Fora-de-estrada e Agrícola: 300 mil/ano
• Aviões: número não fornecido
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LINHA CAMINHÃO / ÔNIBUS
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Impactos na economia e empregos
Redução do número de reformadores:
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• Queda de arrecadação, R$ 300 milhões
somente em PIS e COFINS.
• Fechamento de 160.000 postos de trabalho, na sua maioria de baixa renda.
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A reforma no exterior
A reforma é adotada por todos os países, principalmente os de
primeiro mundo.
Importação de carcaças:
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• Na sua maioria é livre, utilizadas para
reforma
• Auxiliam na regulação da Oferta x Demanda por pneus
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Na Europa, estímulo à indústria recicladora:
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• A reforma de pneus é considerada "indústria verde” e conta com incentivos para sua instalação.
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Necessidade urgente
• Regulamentação do setor de reforma -
Normatização da importação de carcaças:
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• Comprovação de uso como matéria-prima e
condições técnicas dessa importação.
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Certificação do Inmetro
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• Linha automóvel — Adequação do setor com
data limite até 1º de março de 2007 - ver RAC e RTQ, linha passeio no
site da ABR, Assessoria Técnica
• Linha caminhão/ônibus — RTQ - Publicado pelo Inmetro Portaria 272 de
agosto de 2008.
• Linha motocicleta — aguardando testes do Contran
• Adequação à realidade técnica e foco no processo.
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