quarta-feira, 31 de outubro de 2012


Responsabilidade Industrial: a concorrência chinesa no setor de autopeças representa perigo adicional nas estradas brasileiras

O mercado brasileiro de válvulas de pneus é dominado 50 % por peças vindas da China, com custo em média 40% menor. Mas o seu uso em caminhões e ônibus pode acarretar risco de acidentes com o vazamento súbito do ar do pneu e, como consequência, a perda de controle do veículo em movimento
Profissionais do setor estimam que cerca de 50% do mercado brasileiro de válvulas de pneu é dominado pela China. Fato que ocorre em decorrência do produto nacional não conseguir competir com o importado, que tem preços mais baixos, chegando a valores até 40% menores. Essa redução de custos do produto é conseguida pela China com o sacrifício da qualidade. No caso específico das válvulas de pneus, utilizadas em carros, caminhões e ônibus, é um item que assegura a boa performance e segurança durante a condução do veículo e sua baixa qualidade pode trazer graves riscos.
“O principal diferencial entre os produtos é que as válvulas chinesas são produzidas em geral em processos nos quais há menos automatização. A aplicação mais intensiva da mão-de-obra na usinagem, montagem e testes de estanqueidade gera maior probabilidade de defeitos na peça. No Brasil, os processos de fabricação da Schrader, por exemplo, são automatizados – tanto os sistemas de montagem como os testes com sistemas poka-yoke, um dispositivo à prova de erros destinado a evitar a ocorrência de defeitos em processos de fabricação e/ou na utilização de produtos”, diz Carlos Storniolo da Schrader, empresa reconhecida mundialmente como a inventora da válvula para pneus, hoje padrão da indústria e presente em literalmente cada um dos veículos a motor que rodam no mundo.
O executivo ainda destaca que a Schrader adotou como padrão a durabilidade, em condições adequadas de aplicação e uso, de cinco anos para as suas válvulas. “A dureza e a flexibilidade da borracha da válvula diminuem com o tempo, mas um produto adequado aos padrões exigidos pela indústria nacional não deve ter uma durabilidade menor que esta”, avalia.
Para assegurar a qualidade da borracha, a Schrader conta com um sofisticado dispositivo, chamado Bambury, que consegue dimensionar todas as matérias-primas envolvidas na sua produção, com exatidão. Além de um Laboratório altamente especializado, com equipamentos de última geração, para análise e controle da qualidade deste importante componente das válvulas.
A China aproveita-se da forte demanda brasileira, ansiosa por preços baixos, e fabrica peças com um latão impuro e com baixo percentual de cobre, que confere à estrutura baixa aderência do metal à borracha e fraca resistência à flexão. Além disso, a borracha das válvulas chinesas são mais suscetíveis a fissuras, na medida em que não atende os requisitos das normas internacionais, como, por exemplo, a resistência ao ozônio.
Em caminhões e ônibus, fissuras e a má adesão da borracha no metal das válvulas podem resultar na quebra ou descolamento de inserto metálico da borracha, causando vazamento súbito do ar do pneu e, como consequência, a perda de controle de veículo em movimento.
Nas fábricas da Schrader, inclusive a brasileira, localizada em Jacareí, as matérias-primas usadas atendem aos requisitos de Qualidade ISO 9001. Os lotes são certificados e a empresa realiza ensaios periódicos e auditorias no processo para monitorar a qualidade das peças produzidas. Os testes de estanqueidade são realizados em 100% das válvulas e os de pressão e temperatura, parâmetros essenciais para a boa vulcanização da válvula, são feitos automaticamente pelas máquinas, além da avaliação de desempenho, realizada periodicamente, para atender especificações SAE.
“Evidentemente que este apuro acarreta um custo adicional ao produto final”, destaca Storniolo. Outro fator que contribui para os custos da fabricação brasileira é o domínio absoluto do processo de fabricação, principalmente em itens críticos da válvula, que conferem a qualidade final e requerem profissionais qualificados.
Sobre a Schrader 
A Schrader International é o fabricante líder global de soluções de sensores, válvulas para pneus e componentes para sistema de ar condicionado para as empresas líderes dos mercados automotivo e industrial, disponibilizando soluções seguras e de alta performance. A companhia é pioneira em sistemas de monitoramento de pressão (TPMS), um recurso de segurança dos veículos que agora é padrão em todos os veículos de passeio e comerciais leves comercializados nos EUA e Europa. A Schrader também é amplamente reconhecida como a inventora da válvula para pneus, hoje padrão da indústria – a mesma válvula encontrada em literalmente cada um dos veículos a motor que rodam hoje no mundo.
A Schrader International é uma multinacional americana com uma forte presença de marca, vendas e engenharia nas principais regiões do mundo. Com um faturamento global da ordem de 400 milhões de dólares, a companhia possui cinco plantas industriais distribuídas em quatro continentes. As tecnologias únicas da Schrader podem ser encontradas em diversas aplicações e em um amplo leque de mercados, como automotivo, aeronáutico, equipamentos pesados, indústria, mineração, área médica e energia. 
No Brasil, a Schrader International está presente há 59 anos. Produz válvulas para pneus, mercado que lidera, além de uma linha diversificada de válvulas para ar condicionado e válvulas para os segmentos de óleo e gás. Possui também forte presença no mercado de reparo de pneus.

terça-feira, 30 de outubro de 2012


PRF e MPT fiscalizam a Lei do Motorista nesta terça

Operação Nacional Jornada Legal II é uma parceria entre a Polícia Rodoviária Federal e o Ministério Público do Trabalho para orientar motoristas sobre o tempo de direção e descanso obrigatório. Multas não estão valendo, por enquanto
O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Polícia Rodoviária Federal realizam nesta terça-feira (30/11) a Operação Nacional Jornada Legal II, iniciativa que tem o objetivo de fiscalizar nas rodovias o cumprimento da Lei 12.619, a Lei do Motorista, que estabelece o tempo de direção e os horários de parada obrigatório de descanso para todos os motoristas do Brasil.
A ação terá quatro horas de duração e ocorrerá durante o horário de maior movimento nas rodovias, não especificado pela PRF. A operação acontece nos postos da Polícia Rodoviária Federal em todos os Estados e no Distrito Federal. Clique abaixo para ampliar e visualizar a lista completa de todos os locais onde acontece a fiscalização:
De acordo com o Ministério da Justiça, que comanda as ações da Polícia Rodoviária Federal, as missões da operação são: desenvolver operação nacional em conjunto com o MPT sobre os novos aspectos da jornada de trabalho do motorista profissional; colaborar com a divulgação dos efeitos das Lei 12.619; orientar os motoristas quanto às alterações da legislação de Trânsito vigente, que dispõe sobre a fiscalização do tempo de direção do motorista profissional; e promover a integração dos órgãos.
Segundo o Inspetor Thomaz, responsável da Polícia Rodoviária Federal pela fiscalização regional em São Paulo, a operação tem o objetivo de, além de orientar os motoristas sobre as regras da Lei, coletar dados estatísticos para o Ministério Público do Trabalho. “Nossa orientação será abordar os motoristas e, por meio da fiscalização dos documentos e checagem do tacógrafo, na presença dos procuradores, caso haja a constatação da desobediência à Lei, preencheremos os Formulários de Constatação de Infração para entregar ao MPT”, comenta o policial. A Resolução 417, do Contran, impede que os policiais lavrem o auto de infração em caso de descumprimento das regras e haverá apenas orientação aos motoristas.
Durante a ação, os policiais Rodoviários Federais estarão acompanhados, quando possível, dos procuradores do Ministério Público do Trabalho, para distribuir folders informativos sobre as regras da nova Lei e preencher o Formulário de Constatação de Infração. Após a operação, os formulários deverão ser entregues ao MPT em até cinco dias.
Veja quais são as infrações que serão observadas pelos policiais e pelos procuradores durante a ação:
  • Não apresentar qualquer meio de controle de jornada ou tempo de direção;
  • Apresentar instrumento manual de controle com preenchimento incompleto ou rasurado;
  • Apresentar instrumento manual de controle com preenchimento pré-assinado;
  • Apresentar instrumento manual de controle com marcação em desacordo com os registro do tacógrafo ou outro meio eletrônico idôneo;
  • Veículo com ausência de tacógrafo, ausência do disco ou com disco vencido em uso;
  • Veículo com tacógrafo viciado, defeituoso ou com irregularidades;
  • Motorista que não tenha observado o intervalo mínimo de 30 minutos de descanso a cada quatro horas de direção;
  • Motorista que não tenha observado o intervalo de 11 horas de descanso a cada 24 horas de trabalho;
  • Profissional que tenha trabalhado mais de oito horas ao longo do mesmo dia.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012


Veja 5 dicas para economizar combustível e estender a vida útil do caminhão


Dirigir corretamente exige treinamento e ajuda na manutenção do veículo



Saber conduzir um caminhão pelas perigosas estradas brasileiras não é o suficiente. Cada vez mais as transportadoras buscam profissionais qualificados, capazes de tirar o melhor de cada veículo – economizando combustível e garantindo a manutenção adequada.
Quem tem o próprio caminhão precisa se preocupar ainda mais com os detalhes e hábitos de direção, afinal está conduzindo um investimento sobre rodas. Dirigir da maneira correta exige conhecimento e treinamento, mas só traz benefícios.
Confira algumas dicas para dirigir de maneira mais eficiente, economizando diesel e estendendo a vida útil do caminhão:
Não andar na banguela
Dirigir em declives com o veículo desengatado, em ponto morto, é o hábito mais comum e mais equivocado na direção, além de ser contra a lei. “Andar na banguela não se justifica de forma nenhuma”, afirma Eduardo Staggemeier, instrutor do Sest Senat de Santa Maria (RS). Segundo ele, ao contrário do que se imagina, o veículo desengatado fica no regime de marcha lenta, gastando combustível. De acordo com Carlos Souza, supervisor de Help Desk Técnico da Iveco, no caso de motores a diesel, com a marcha engatada, o consumo é zero, pois o próprio peso da carreta faz o sistema de combustível entrar em corte, ou débito zero de consumo. Além disso, na banguela a caixa de transmissão não recebe a lubrificação correta, podendo ser danificada, e o caminhão engatado adere melhor ao solo, dando maior segurança.
Não cambiar em altas rotações
A maioria dos caminhões novos tem no tacômetro, o popular conta-giros, uma faixa verde, que indica a rotação ideal do motor para a troca de marchas. Ele serve de guia para evitar acelerações desnecessárias nas trocas de marcha, uma das principais formas de desperdiçar combustível. “Dentro dessa faixa, é possível o motorista trabalhar sem prejuízos, tendo o torque necessário sem perder velocidade e tendo economia”, explica Staggemeier. Manter o giro constante e a mínima pressão no acelerador diminuem a necessidade de trocas de marchas, ajudando a explorar ao máximo a faixa de maior torque do motor.
Não pisar duplamente na embreagem
A famosa dupla debreagem, popular em caminhões antigos, quando a transmissão era do tipo “caixa seca”, perdeu o sentido. O ato consiste em pisar duas vezes na embreagem durante as trocas de marcha, acelerando nos intervalos. É um hábito que, em caminhões novos, não tem justificativa, pois pisando uma vez o veículo já estará debreado, e as acelerações são mais uma maneira de desperdiçar combustível. Para Carlos Souza, está entre os hábitos de maior desperdício desnecessário de diesel.
Não trafegar com excesso de peso
Além de ser um hábito contra as leis de trânsito, o excesso de peso prejudica a manutenção do caminhão como um todo, principalmente dos pneus. Para puxar uma carga mais pesada, o consumo será invariavelmente maior, pois vai exigir mais força do motor. “O excesso de peso vai determinar que o motor funcione sempre em regime mais alto, fora da área verde do tacômetro”, diz Staggemeier.
Manter a pressão correta dos pneus
Segundo um estudo da fabricante Goodyear, somente a manutenção da pressão correta dos pneus influencia em até 30% no desempenho. Para Rogério Matheus, master driver – espécie de piloto de testes – da Scania, a manutenção geral do veículo é princípio básico para a economia. “Muitos querem apenas ganhar o frete, mas esquecem de coisas básicas, como checar o óleo, líquidos de arrefecimento e, principalmente, os pneus. Pneus descalibrados são o suficiente para diminuir bastante a média”, alerta.
Fonte: http://transporteelogistica.terra.com.br/ocaminhoneiro/integra/75/veja-5-dicas-para-economizar-combustivel-e-estender-a-vida-util-do-caminhao

quinta-feira, 25 de outubro de 2012


Conheça o maior caminhão do mundo

Carterpillar 797F tem um Peso Bruto Total que passa de mil toneladas. Só um pneu deste gigante custa U$ 40 mil e tem 4 metros de altura.
O “fora de estrada” Caterpillar série 797F é considerado o maior caminhão do mundo.
Os números deste bruto impressionam: só sua capacidade de carga pode chegar a 400 toneladas, o suficiente pra carregar um Boeing 747 lotado.
O modelo é especificamente produzido para alta produção na mineração e conta com seis pneus de 4 metros de altura, que custam US$ 40 mil cada.
Embora o preço varie de acordo com as especificações de cada cliente, o Caterpillar 797F custa em torno de US$ 5,6 milhões.
Esse veículo colossal tem um motor extremamente poderoso, com 20 cilindros e 4 mil cavalos de potência, que desenvolve uma velocidade máxima próxima a 70 km/h. Como comparação, podemos citar o caminhão rodoviário mais potente do mundo, com cerca de 700 cavalos. Os carros de Fórmula 1 não ultrapassam a marca de mil CV de potência. Para alimentar o grandalhão, foi necessário instalar um tanque de combustível de 4.500 litros.
Para acessar a cabine, que fica a cerca de sete metros do chão, o motorista precisa usar uma escada de ferro que equivale à distância de um andar e meio. Dentro do cockpit, no entanto, é tudo bastante confortável, com direito a ambiente climatizado, amplo espaço interno e câmbio automático.
Antes de dirigir um desses, os operadores passam por um treinamento de 20 horas em um simulador, de maneira semelhante ao que acontece com pilotos de avião. Para garantir a segurança no dia a dia, todas as rotas são filmadas e acompanhadas por outros funcionários em uma sala de controle.
Veja o gigante Carterpillar 797F em ação:

segunda-feira, 22 de outubro de 2012


Pneus ganham papel importante na mobilidade sustentável


19/10/2012 12:37  - Fotos: Divulgação

Pneus ganham papel importante na mobilidade sustentável
Mudanças na composição da borracha produzem pneus que contribuem para a redução das emissões de CO2

por Michael Figueredo
MotorDream
O Rio de Janeiro recebeu, nesta quinta-feira (18), o Rubber Day Brasil, encontro que reuniu especialistas dos setores de mobilidade, sustentabilidade e da indústria. Tendo a produção de pneus mais ecológicos como assunto central, o evento mostrou a relação entre a borracha de alta tecnologia e a chamada “mobilidade verde”. Além das perspectivas do mercado pneumático brasileiro, foi discutido o peso do componente no que diz respeito ao alcance de uma cadeia automotiva mais sustentável e também na redução de emissões de poluentes.
“ A indústria automobilística está sob intensa pressão para alcançar patamares aceitáveis de emissões de CO2 e isso somente será viável com o desenvolvimento de novas tecnologias ”, diz o membro do conselho presidencial da Associação Alemã da Indústria Química, Axel C. Heitmann. O executivo é presidente da Lanxess, indústria química que lidera o mercado no segmento de borracha sintética. A empresa, que produz matéria prima para as principais marcas da indústria pneumática, desenvolveu pneus ecológicos e, segundo Heitmann, espera difundir a tecnologia no Brasil. “ Com o crescimento do mercado brasileiro, é fundamental que seja expandida a utilização de pneus verdes ”, afirma Axel.
Os novos pneus sintéticos têm uma série de alterações na composição química que, segundo a fabricante, contribuem para uma melhor performance. A utilização de materiais, como o gel sílica, ajuda a reduzir a fricção do componente com o asfalto, o que reflete diretamente no consumo de combustível, uma das métricas de classificação dos programas de etiquetagem de pneus. Outro aspecto avaliado, a frenagem em asfalto molhado também melhora com os pneus verdes. Os componentes produzidos pela fabricante são classificados como AA – ou Duplo A – por terem atingido a nota máxima no programa de etiquetagem.
O apelo da sustentabilidade, no entanto, não deve ser suficiente para a popularização do equipamento no Brasil. Ainda não há uma relação de valor definida entre os pneus verdes e os tradicionais, mas é pouco provável que os ecológicos custem mais. Além disso, o segmento é competitivo, com o crescimento das importações de pneus feitos com materiais menos resistentes, mas com preço mais baixo. “ O brasileiro ainda não compra por qualidade. O que define a escolha continua sendo o preço. Além disso, o consumidor não vê os pneus como um item de segurança, enxerga como um componente periférico dos carros ”, diz Humberto Lovisi, diretor de marketing da Lanxess na América Latina.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O uso de equalizador de pneus evita perda de carcaças aumentando a recapabilidade !!





Cenário da reforma de pneus no Brasil
A reforma de pneus
• É a reposição da banda de rodagem desgastada pelo uso;
• É uma prática mundial e teve sua origem como forma de evitar o  desperdício;
• Emprega apenas 25% do material utilizado na produção de um pneu novo, proporcionando a mesma durabilidade original;
• As carcaças são projetadas para suportar sobrevidas;
• A recapabilidade é um forte argumento de venda 
do pneu novo.

A reforma no Brasil 
O Brasil é o 2º mercado mundial: os Estados Unidos é o primeiro

• Nível técnico de padrão internacional;
• Baixos índices de problemas.

É uma atividade com mais de 60 anos de tradição:

• 1.603 empresas geram serviços agregados 
totalizando cerca de 5.000 micro e pequenas empresas;
• São prestadores de serviço.

A reforma e o transporte
Todo setor de transporte utiliza pneus reformados:

• O pneu situa-se entre o segundo e o terceiro custo do transporte rodoviário;
• O pneu reformado possui rendimento quilométrico
 
semelhante ao novo, com custo 75% menor, ao consumidor;
• O índice médio da reforma é de 1,6 a 1,8 vezes para pneus radiais;
• Proporciona redução de 57% no custo/km;
• Maximização do retorno sobre o investimento em pneus.

A reforma e a economia
Dois terços dos pneus de carga em uso são reformados:

• A reforma repõe no mercado mais de 7,6 milhões de pneus da linha caminhão/ônibus, enquanto a indústria de pneus novos repõe 5 milhões;
• Proporciona uma economia ao setor de transportes em torno de
 5,6 bilhões de reais/ano.

Economia de 57 litros de petróleo por pneu reformado na linha caminhão/ônibus, e 17 litros para a linha automóvel, gerando uma economia total de 500 milhões de litros/ano.

A reforma e a ecologia
Posterga a destinação final da carcaça, reduzindo os impactos ambientais. 

Não é uma atividade poluidora e seus resíduos sólidos são reciclados por outras atividades, sendo:

 Pneus diagonais = 20% fornos de cimenteiras e 80% solados, percintas, etc.
• Pneus radiais = 80% fornos de cimenteiras e 20% solados, percintas. etc.
• Pó de raspa = agregado a mistura e composições de borracha para artefatos
• Asfalto ecológico

A reforma e o emprego
A atividade gera mais de 205.000 postos de trabalho:

• Reformadoras
• Vendedores
• Borracharias
• Fornecedores

Proporciona oportunidade a pessoas com 
menores qualificações:

• A formação dos profissionais é feita na própria empresa

Apresenta cobertura nas mais diversas localidades em todo o País.

Os números da reforma

Faturamento do setor: R$ 4 bilhões/ano
(Reforma de pneus, matéria-prima e equipamentos) 

Empresas:

• 1.578 reformadoras
• 18 fornecedores de matéria-prima (15 nacionais e 3 multinacionais)

Empregos Diretos:

• Reformadoras: 40.000
• Fabricantes: 10.000 (Matéria-prima e equipamentos)

Produção de pneus reformados:

• Caminhão e ônibus: 7,6 milhões/ano
• Automóvel: 8 milhões/ano
• Motocicleta: 2 milhões/ano
• Fora-de-estrada e Agrícola: 300 mil/ano
• Aviões: número não fornecido


LINHA CAMINHÃO / ÔNIBUS
Impactos na economia e empregos
Redução do número de reformadores:

• Queda de arrecadação, R$ 300 milhões somente em PIS e COFINS.
• Fechamento de
 160.000 postos de trabalho, na sua maioria de baixa renda.

A reforma no exterior
A reforma é adotada por todos os países, principalmente os de primeiro mundo. 

Importação de carcaças:

• Na sua maioria é livre, utilizadas para reforma
• Auxiliam na regulação da Oferta x Demanda por pneus

Na Europa, estímulo à indústria recicladora:

• A reforma de pneus é considerada "indústria verde” e conta com incentivos para sua instalação.

Necessidade urgente
• Regulamentação do setor de reforma -
Normatização da importação de carcaças:

• Comprovação de uso como matéria-prima e condições técnicas dessa importação.

Certificação do Inmetro

• Linha automóvel — Adequação do setor com data limite até 1º de março de 2007 - ver RAC e RTQ, linha passeio no site da ABR, Assessoria Técnica
• Linha caminhão/ônibus — RTQ - Publicado pelo Inmetro Portaria 272 de agosto de 2008.
• Linha motocicleta — aguardando testes do Contran
• Adequação à realidade técnica e foco no processo.




Fonte :http://www.abr.org.br/dados.html

GANHE A CAMISA DO TIME DO SEU CORAÇÃO